Mato Grosso, 18 de Outubro de 2024
Saúde

Profissionais da Saúde orientam a população sobre câncer ginecológico através da campanha “Setembro em Flor"

25.09.2024
09:53
FONTE: Redação

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O termo “câncer ginecológico” engloba diferentes tipos de tumores que afetam os órgãos reprodutivos femininos: colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que mais de 30 mil mulheres recebam, anualmente, diagnóstico de uma das formas da doença, acendendo o alerta para a importância de conscientizar a população sobre o tema.

 

Com o objetivo de divulgar informações de forma clara e acessível, o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos realiza, desde 2021, a campanha Setembro em Flor, iniciativa que conquistou a adesão de intuições de saúde em todo o país.

 

De acordo com a oncologista clínica Carla Nakata, da Oncomed-MT, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para melhorar o prognóstico e reduzir a mortalidade decorrente desses tumores. Ela explica que os sintomas e os fatores de risco para o câncer ginecológico variam de acordo com cada tipo de tumor e que a detecção em estágios iniciais é a principal aliada dos tratamentos.

 

Atenção aos sintomas - Para o câncer de colo do útero, os sinais de alerta são sangramentos fora do período menstrual e dores durante a relação sexual. “O principal fator de risco é a infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV.

 

A vacina é uma ferramenta fundamental na prevenção, pois protege contra os diferentes tipos de vírus. O imunizante está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, pessoas de 9 a 45 anos em condições clínicas especiais, como as que vivem com HIV/Aids, transplantados de órgãos ou medula óssea e pacientes oncológicos (imunossuprimidos)”, afirma.

 

De incidência maior em mulheres acima de 45 anos ou que já estão na menopausa, os cânceres de útero e endométrio também têm o sangramento como principal ponto de atenção. “Para esse tipo de tumor, o envelhecimento e a obesidade são fatores de risco importantes. Temos acompanhado uma alta no número de casos da doença, ao mesmo tempo em que estudos têm registrado o aumento do sobrepeso na população feminina em todo o mundo”.

 

A cirurgiã oncológica da Oncomed-MT, Danielly Gobbi, que se dedica à modalidade robótica há mais de quatro anos e primeira mulher a realizar uma cirurgia robótica voltada a tumores ginecológico no Estado, destaca que a modalidade é indicada para a maioria dos tumores dessa região. Segundo ela, a cirurgia robótica não só melhora o conforto do paciente, mas também proporciona uma precisão maior durante a operação.

 

"O robô permite mais segurança nos movimentos e amplia nossa visão em até 15 vezes, com a transmissão de imagens em 3D. Dessa forma, é possível preservar estruturas importantes da região como pequenos nervos e vasos, tornando o procedimento menos invasivo, com menos dor pós-cirúrgica e menor tempo de recuperação”.

 

A especialista explica que a cirurgia robótica é realizada por meio de pequenas incisões, com o auxílio de instrumentos precisos e uma câmera de alta definição. “A cirurgia Robótica tem evoluído de forma significativa, oferecendo uma nova perspectiva para o tratamento dos tumores ginecológicos. Por meio da técnica conseguimos garantir que a paciente não apenas supere o câncer, mas também mantenha uma boa qualidade de vida após o tratamento."

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