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Na interpretação da senadora, os protestos se originaram do cotidiano de uma sociedade “desigual e adversa”, com baixo índice de desenvolvimento humano em várias regiões.
Para Lúcia Vânia, a população está repudiando um sistema de saúde precário, um dos piores sistemas públicos de educação, um deplorável sistema público de transporte, um governo que gasta demais com a máquina pública e um sistema político-partidário descaraterizado.
- O Brasil que causa repúdio é o Brasil sem gestão competente, cujos dirigentes não conseguem garantir qualidade de vida nos grandes centros urbanos; em que os jovens não conseguem vislumbrar o seu futuro; cujas lideranças políticas, em vez de indicarem o caminho da solução dos problemas cruciais do país, propõem soluções fáceis e paliativas, com troca de cargos por apoios políticos, em nome de um projeto de permanência no poder – afirmou.
Lúcia Vânia disse esperar que a urgência requerida pela população dê início a ações transformadoras, como a reformulação do sistema federativo. Para ela, os municípios precisam ficar menos sobrecarregados no atendimento à população em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), informou a senadora, houve “impacto gigantesco sobre as falidas finanças municipais e estaduais” em decorrência das isenções promovidas pela União no IPI e no Imposto de Renda. Apenas em 2012, acrescentou Lúcia Vânia, estados e municípios deixaram de receber R$ 32 bilhões em virtude dessas isenções.
- Os prefeitos de todo o Brasil estão programando mais uma marcha a Brasília, em julho. Mais uma vez vêm de pires na mão, por promessas não cumpridas nas marchas anteriores. O dinheiro continua de posse da União, que anuncia mais e mais pacotes de bondade, que nunca se realizam – disse.
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