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O G20 informou nesta sexta-feira (6) que a economia mundial está melhorando, mas que ainda é muito cedo para declarar o fim da crise num momento em que os mercados emergentes enfrentam crescente volatilidade.
O grupo, que reúne as principais economias do mundo, representa 90% da economia mundial e dois terços de sua população --reconheceram os problemas enfrentados por emergentes, mas disseram que cabe a eles colocar as próprias casas em ordem.
A perspectiva de que o Federal Reserve poderá diminuir sua política monetária expansionista já neste mês trouxe fortes turbulências para algumas economias emergentes.
Os integrantes do G20 tiveram dificuldades para encontrar um terreno comum sobre os efeitos desencadeados pela perspectiva de os Estados Unidos reduzirem a sua impressão mensal de dinheiro.
Comunicado emitido no fim da cúpula de dois dias em São Petersburgo, na Rússia, trouxe comentários sobre a economia mundial praticamente em linha com os que foram divulgados após encontro de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais em julho, em Moscou, exigindo que as mudanças na política monetária devem ser "cuidadosamente calibradas e claramente comunicadas".
Após a divulgação do comunicado, os mercados financeiros se fixaram no relatório mensal de empregos nos EUA, que veio mais fraco do que o esperado, o que complica a decisão do Fed sobre a possibilidade de reduzir seu estímulo monetário neste mês.
As exigências lideradas pela Alemanha de metas obrigatórias para ampliar os objetivos de redução de dívida definidas em cúpula sediada pelo Canadá em 2010 ficaram para trás, uma vez que o foco mudou firmemente para a promoção do crescimento.
"Estratégias fiscais de médio prazo ... serão implementadas de forma flexível para levar em conta as condições econômicas de curto prazo, de modo a apoiar o crescimento econômico e a criação de emprego, ao mesmo tempo colocando a dívida como proporção do PIB em um caminho sustentável", disse o comunicado da reunião.
FMI
Ao final do encontro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu nota tratando dos principais desafios a serem enfrentados pela economia mundial.
"Os líderes reconhecem que ainda há muito a ser feito para que a economia mundial trabalhe melhor. O crescimento global permanece fraco, e os riscos para a estabilidade e volatilidade de mercado persistem. Assim como algumas economias avançadas começaram a ganhar impulso, muitos mercados emergentes estão em desaceleração", disse a diretora do fundo, Christine Lagarde, em nota.
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