Mato Grosso, 22 de Novembro de 2024
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Mãe é condenada por morte de filho espancado por padrasto nos EUA

18.11.2014
11:56
FONTE: AP

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  • Stephanie Sloop é vista em sua audiência nesta segunda-feira (17) nos EUA
Uma mulher de 31 anos foi condenada nesta segunda-feira (17) a 20 anos de prisão por seu papel na morte de seu filho de 4 anos, que morreu após ser espancado e desfigurado e foi enterrado nas montanhas do estado de Utah, nos Estados Unidos.

Stephanie Sloop chorou muito durante o julgamento, e pediu desculpas por seu comportamento egoísta que levou à morte de Ethan em 2010.

Ela afirmou ter abusado de medicações na época, “ao ponto em que eu era incapaz de fazer escolhas e tomar decisões, me levando a ser imprudente e indiferente com a vida de meu Ethan”, disse a mulher. “Sou totalmente responsável, porque eu era sua mamãe”, afirmou, segundo o jornal “The Salt Lake Tribune”.

Stephanie deveria comparecer nesta segunda a uma audiência para a apresentação de evidências, mas acabou se declarando culpada de homicídio qualificado e obstrução da justiça como parte de um acordo da defesa com a promotoria.

Em seguida, o juiz Thomas Kay a condenou a 20 anos de prisão.

O acordo foi feito para evitar que o pai biológico do menino, Joe Stacy, tivesse que participar como testemunha do julgamento e de apelações.

Segundo as investigações, Stephanie falho ao não impedir que seu marido, Nathanael Sloop, abusasse do menino, além de não ter chamado ajuda médica. Ela ajudou o marido a esconder o corpo da criança e mentiu para a polícia.

De acordo com a autópsia, Ethan morreu devido a uma combinação de pneumonia, graves queimaduras e diversos medicamentos errados.

Após a morte da criança, Nathanael usou um martelo para desfigurar o rosto do menino e o enterrou nas montanhas do norte do Utah. Ele foi condenado a uma pena que pode variar de 25 anos à prisão perpétua após se declarar “culpado e doente mental”.

O pai do menino estava no tribunal nesta segunda mas se recusou a comentar a condenação. Ele havia deixado o menino morando com a mãe como parte de um acordo de divórcio. O menino morreu 10 dias após a mudança.  No período, quando ele ligava para falar com o filho, Stephanie e Nathanael diziam que Nathan estava dormindo ou brincando do lado de fora de casa.

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