O corpo do bebê que morreu após o parto no Hospital Regional (HR) de Campo Grande, no dia 10 de abril, foi liberado pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) na quarta-feira (7). O coordenador-geral de Perícias, Nelson Fermino Júnior, informou ao G1 que os órgãos do recém-nascido chegaram do laboratório na terça-feira (6) e o corpo foi liberado no dia seguinte.
Segundo o coordenador-geral de Perícias, a demora questionada pelos pais é considerada tempo normal para a liberação, já que é preciso analisar os órgãos. Porém, o laudo pericial ainda não foi expedido e não há previsão de conclusão.
Fermino disse ainda que o prazo normal é de dez dias, mas caso haja necessidade, o perito pede prorrogação ao delegado. Dependendo do caso, há prazos de até 60 dias.
O pai da recém-nascido, Júlio César Ramires dos Santos, de 37 anos, afirmou que o corpo foi sepultado na tarde de quarta-feira. Ele contou que o bebê morreu afogado enquanto era amamentado pela mãe no quarto de repouso do hospital. Santos acredita que houve negligência, já que ninguém estava no quarto com a esposa para ajudá-la.