Valdivia é reconhecidamente um jogador de boa qualidade técnica e é destacado no Palmeiras como o atleta que faz a diferença em campo. Neste ano do centenário, o chileno deixou para trás o incômodo problema de lesões. Ele fez quatro gols em 13 partidas, das quais 10 atuou durante 90 minutos (o Verdão entrou em campo 20 vezes). Mas o excesso de cartões tem sido um problema frequente. Apesar de ser meia, ele recebeu oito amarelos e é o líder neste quesito no elenco alviverde de 2014.
Punido seis vezes no Paulistão, uma vez na Copa do Brasil e outra vez na estreia do Palmeiras no Brasileirão, ele reconhece que precisa melhorar. De acordo com o próprio Mago, reclamar com a arbitragem vem lhe trazendo prejuízo.
- Tem de melhorar. Não pode ficar contente ou feliz com o que faz. Sempre tem de melhorar. Daqui para frente, vou procurar levar menos cartões amarelos, até porque a maioria foi por reclamação, né?! Espero reclamar menos, receber menos amarelos, fazer mais jogos, mais gols e ajudar mais o Palmeiras. E tomara que quando eu tome um cartão amarelo que não seja correto, também seja falado que eu não merecia – disse.
Consciente dos erros, Valdivia não se sente perseguido pela arbitragem. Mas cita o exemplo do argentino D’Alessandro, do Internacional, para dizer que nem sempre os critérios são iguais.
- O D’Alessandro tomou várias faltas seguidas e não vi o infrator sendo penalizado. Ele fez uma falta e logo tomou. Quando alguns jogadores fazem falta a mão vai no bolso rapidinho. Quando você recebe, demora. Se você perguntar para o D’Alessandro e para o Luis Fabiano, do São Paulo, se eles se acham perseguidos, a resposta vai ser a mesma. Mas não acho que exista isso. Há árbitros que conversam, outros não. Gostaria que a comunicação fosse melhor. Para o marcador é fácil: vem um e bate, depois outro bate e vão trocando. Isso é comum, mas tem de ser punido - finalizou.
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