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As escolas Eça de Queirós e Olavo Bilac, de Lucas do Rio Verde, estão entre as únicas quatro instituições das redes municipais de ensino do estado de Mato Grosso que tiveram estudantes pré-classificados para a fase online do processo seletivo de formação de equipes que representarão o Brasil nas olimpíadas internacionais de astronomia em 2020. As outras duas unidades são de Vila Bela da Santíssima Trindade e de Comodoro. Completam a lista 23 instituições das demais redes de ensino mato-grossense: 15 particulares, seis estaduais, e duas federais.
Os representantes luverdenses são Guilherme Soares Ferreira Stechert, Gustavo de Morais Diroli e Victor Hugo Silva Garcia, da Eça de Queirós, e Karoline Ogrodowski, da Olavo Bilac, e Leonardo Cerutti Piccoli Bergamann, o único candidato pré-classificado da rede privada de ensino. Os melhores classificados na fase online, com provas em setembro, outubro e dezembro, serão convidados para participar das provas presenciais, previstas para o início de 2020.
Ao todo, somente 56 alunos de 14 municípios de Mato Grosso conseguiram nota suficiente para concorrer entre os mais de 8 mil candidatos de todo o país a ida para a Olimpíada Internacional de Astronomia e de Astrofísica e Latino-americana de Astronomia e Astronáutica de 2020. Cerca de 800 mil estudantes de quase 18 mil escolas cadastradas do ensino fundamental e médio de todo país participaram da prova da XXII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) aplicada no mês de maio deste ano.
Conforme os critérios dos organizadores, foram pré-classificados apenas os estudantes que obtiveram nota igual ou maior que 7,0 na prova da XXII OBA de nível 4, para estudantes do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, ou nota igual ou maior a 9,0 na prova da XXII OBA de nível 3, para estudantes do último ano do Ensino Fundamental.
Três alunos do 9º ano da Escola Municipal Eça de Queirós também foram convidados para participar da Jornada de Foguetes, organizada pela 13ª Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog). Únicos selecionados de Lucas do Rio Verde, eles estavam inscritos na prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e, pelos resultados obtidos no lançamento de foguetes organizado pela escola, foram selecionados para a disputa, marcada para o mês de dezembro.
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