Com o objetivo de discutir o Plano de Educação para a próxima década (2015 – 2025), a Secretaria de Educação reuniu, na noite de ontem (27), vereadora, Conselho Municipal de Educação, Fórum Permanente de Educação e representantes da sociedade luverdense, na Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde.
Na ocasião, ouve uma conversa entre as partes, aberta pelo prefeito em exercício, Miguel Vaz. A idéia é diminuir a complexidade e os desafios, eliminando as desigualdades educacionais no país, a começar por Lucas do Rio Verde, haja vista que um Plano Municipal de Educação deve estabelecer diretrizes e metas desde o ensino infantil à educação superior no município.
A vereadora Cleusa de Marco (PT), representante do Legislativo no Comitê de Avaliação do Plano, fez parte dessas discussões e em sua opinião essa reestruturação deve ser de conhecimento de toda população para ser um plano que represente as necessidades da Educação de Lucas do Rio Verde e, dessa forma, possa ser aprovado na Câmara.
“O poder Legislativo faz o debate com a população e, é ele que também aprova, que torna lei, o Plano Municipal de Educação. Por isso traremos, também, essa discussão para a Casa, repassando aos demais vereadores, envolvendo-os e dando ciência a respeito do assunto, para quando a lei começar a tramitar, possam aprová-la de forma tranqüila, atendendo aos anseios da sociedade”, Ratificou Cleusa.
Dentro de exigência prevista na Lei Federal nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE), o plano deve ser elaborado em consonância com o Plano Estadual de Educação e o Plano Nacional de Educação, ao mesmo tempo que garante a identidade e autonomia do Município.
“O Plano Municipal de Educação foi organizado em 20 metas que foram divididas em: valorização dos profissionais da educação, qualidade da educação, ensino superior e gestão e financiamento. Agora avaliaremos o município como um todo para trabalhar esses pontos em sua totalidade”, explicou a secretaria municipal de Educação, Elaine Lovattel.
Quem também esteve presente foi a professora Tânia Jorra, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). Ela ressaltou que não há valorização dos profissionais sem qualificação, que é preciso pensar no enriquecimento de toda a Educação.
“Antes de falarmos em salários, em valores, temos que esclarecer que todo servidor da Educação precisa de formação, cursos profissionalizantes, graduações. A sociedade precisa entender que só a partir disso, toda a população terá ganhos reais”.
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