Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Sorriso está em estado de alerta para dengue, zika e chikungunya

27.11.2015
15:28
FONTE: Assessoria

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O número de larvas do Aedes Aegypti aumentou em 100% nas últimas três semanas no município. A informação é do Departamento de Vigilância em Saúde. Segundo os dados do Departamento, o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), havia apontado um índice de 1,3%  e o quinto ciclo, fechado em 31 de outubro apontou índice de 0,86%. Números que aumentaram muito no mês de novembro: na primeira semana do sexto ciclo, o índice subiu para 1,6%, na segunda para 2,39% e na terceira para 3,21%, apresentando uma média de 2,91%. No ano, a média chega a 2,14%. O índice considerado aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%.

Como o índice é alto e o Aedes Aegypti também é agente transmissor do zika vírus, o Ministério da Saúde já sinalizou para Sorriso a implantação de unidades sentinelas, dada a divulgação das pesquisas ligando os casos de gestantes que contraíram zika no primeiro trimestre da gravidez e os bebês nasceram portadores de microcefalia. No Estado, doze casos estão em análise.

A coordenadora do departamento, Sílvia Fleming, explica que a equipe já está se organizando para a formação das unidades sentinelas. As unidades sentinelas servirão como ponto de base para coleta de materiais e encaminhamento para exames laboratoriais e diagnóstico rápido no caso da zika e também para notificação e futuro bloqueio de áreas de risco.

Sílvia pontua que as pessoas que apresentarem sintomas de dengue, chikungunya e zika, devem ir até uma unidade de saúde para tratamento e notificação. Somente após a notificação a equipe da Vigilância Ambiental pode realizar o bloqueio de acordo com o preconizado pelo Ministério.

A coordenadora salienta que é necessária a participação de toda a população no combate ao mosquito transmissor e na eliminação de larvas. “Precisamos evitar criadouros, eliminar qualquer recipiente do quintal que possa vir a ser um criadouro, manter o terreno limpo é responsabilidade de todos”, pontua. É necessária a remoção de todo e qualquer recipiente que possa servir de criadouro do mosquito aedes aegypti, comuns em lixo, brinquedos, vasos de flor, baldes, tanques, dispostos nos terrenos das residências.

Denúncias de possíveis focos, bem como a solicitação de visitas adicionais às de rotina, confirmação da identidade dos agentes de endemias podem e devem ser feitas pelos telefones 0800 647 4707, 3545 8015 e 3544 8115.

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