Mato Grosso, 24 de Setembro de 2024
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Coordenações de Saúde estudam estratégia de enfrentamento às hepatites

04.05.2012
18:13
FONTE: Rosamar Silva

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Não raro, veículos de comunicação trazem matérias sobre as hepatites, destacando sobretudo a preocupação de autoridades com vistas a identificação de estratégias que melhor promovem o enfrentamento a esse grave problema de saúde pública. O município de Nova Mutum não está alheio a esse cenário, pelo contrário, prevenir essas doenças é uma das ações integrantes do conjunto de medidas preventivas que vem sendo trabalhado pelos gestores da rede pública de saúde. Por isso mesmo, na segunda-feira, as diversas coordenadorias da Secretaria se reúnem, por volta de 13h, para discutir formas de prevenção e combate às hepatites virais.  “A incidência de hepatites entre a população brasileira é crescente e, por isso, precisamos traçar um plano de ação que nos permita enfrentar o problema”, diz a coordenadora de Educação em Saúde, Sandra Neves.

O enfrentamento a essas doenças, segundo Sandra, exige uma permanente mobilização, capacitação e constante troca de informações entre os gestores e os profissionais de saúde, mas é preciso ainda avançar, identificando meios de multiplicar as informações e padronizar os procedimentos a respeito do tema. “Trabalhamos, ainda, com um incompleto conhecimento acerca de vários aspectos da doença e, também, não temos um processo concluso de enfrentamento. Mas as autoridades têm se esforçado, contudo, no sentido de identificar formas de enfrentamento mais resolutivas e, sem dúvida, a disseminação da informação ainda é uma das principais ferramentas para atender a tão complexa e crescente demanda”, diz.

Mas isso, na avaliação da coordenadora de Educação em Saúde, provoca um aumento na responsabilidade dos gestores e também dos profissionais da saúde, pois esses precisam estar preparados para enfrentar o problema e estruturar os serviços. “É lógico, em cada contribuição existe a soma e vamos, paulatinamente, construindo melhores condições de atendimento à população. E, é justamente com esse objetivo que nos reuniremos para traçar um plano, uma estratégia de enfrentamento”, reitera Sandra.

É importante reiterar que as hepatites virais são um grave problema de saúde no mundo todo, não só no Brasil. Segundo estimativas dos órgãos oficiais de Saúde, bilhões de pessoas já tiveram contado com vírus das hepatites e milhões são portadores crônicos. Por isso mesmo, as equipes de atenção básica têm papel relevante no diagnóstico e no acompanhamento das pessoas portadoras – sintomáticas ou não – de hepatites. Para que possam exercer esse papel é necessário que as equipes estejam aptas a identificar casos suspeitos, solicitar exames laboratoriais adequados e realizar encaminhamentos a serviços de referência dos casos indicados. 
“Queremos preparar a rede pública de saúde para atender de forma satisfatória a nossa população, minimizando ao máximo os problemas advindos da incidência da doença”, diz Sandra.

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