Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Esportes

Superior nos números, Atlético-PR sofre três gols em casa após 15 meses

16.02.2017
09:04
FONTE: G1

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  • Mesmo com ofensividade, Time de Paulo Autuori exagerou nas falhas contra o Capiatá
O Atlético-PR fez uma partida às avessas no empate por 3 a 3 com o Deportivo Capiatá, na quarta-feira, pela Libertadores. Enquanto o ataque compareceu e os números de posse de bola, troca de passes e finalizações foram favoráveis ao Furacão, a defesa, tradicional ponto forte, abusou das falhas. 

Além disso, o time não sofria três gols em casa desde os 3 a 3 com o Palmeiras, em novembro de 2015, pelo Campeonato Brasileiro. A zaga era o ponto forte do Rubro-Negro, tanto que levou apenas 32 gols em 38 jogos do Brasileirão de 2016, mas decepcionou. Apesar do retorno do zagueiro Thiago Heleno, a equipe de Paulo Autuori viu o time paraguaio balançar as redes com Noguera e Néstor Gonzalez (duas vezes), com dois gols originados de bolas paradas. 

- Não tem que lamentar nada, a não ser os nossos erros. Erramos onde normalmente não costumamos errar. Defensivamente, tivemos dificuldades e não estivemos no nosso nível. Falhar em situações como essas não são situações fáceis porque o gol vale muito nesta fase. Tomar três gols, não sei o que é isso há muito tempo, mas vamos em frente. Vamos lá confiantes porque podemos reverter e conquistar a vitória (...). Erramos bastante. Você não pode fazer três gols e sofrer três. Mas espero que a equipe reaja e dê a volta. Se der a volta, vai ficar fortalecido - afirmou o comandante rubro-negro em entrevista coletiva após a partida.

Já o ataque, maior problema do Furacão na última temporada, foi o protagonista da noite. Com 16 finalizações - o dobro do time do Capiatá -, o Atlético-PR teve em Felipe Gedoz o principal referencial. O meia-atacante foi autor de seis chutes, com dois gols convertidos, seguido por Nikão com quatro tentativas, Grafite e Thiago Heleno com duas finalizações e Pablo, autor do terceiro gol, com uma. 

No toque de bola, o Furacão também demonstrou superioridade: com 367 passes, também teve quase o dobro que o Capiatá. O Atlético-PR fez valer a posse de mandante: reteve a bola 60% do tempo de jogo. Mas nem o alto volume de passes, a quantidade de chutes e o tempo que segurou a bola foram suficientes para que o time saísse de campo com um resultado positivo.

O jogo de volta será na quarta-feira da semana que vem, às 21h45 (horário de Brasília), no Estádio Erico Galeano, em Capiatá, no Paraguai. Com o resultado, o Atlético-PR precisa vencer para avançar na competição. Empate por 4 a 4 ou 5 a 5, por exemplo, também beneficia a equipe brasileira. O Capiatá tem a vantagem do empate por até dois gols (0 a 0, 1 a 1 ou 2 a 2). Novo 3 a 3 leva a decisão para os pênaltis. Quem passar deste confronto entra no Grupo 4 da Libertadores, que já conta com Flamengo, San Lorenzo, da Argentina, e Universidad do Chile.

Antes da Libertadores, o Atlético-PR tem compromisso pelo Campeonato Paranaense. Com um time alternativo, disputa o clássico contra o Coritiba, às 17h de domingo, na Arena da Baixada.

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