Cícero foi um dos últimos jogadores do Fluminense a deixar o vestiário da Arena Corinthians após a derrota da equipe para o time paulista, por 2 a 0, na noite desta quarta-feira. Autor de um gol mal anulado pelo auxiliar Fabio Pereira, que viu impedimento em lance de escanteio que contou com um desvio do volante Edson, o meia criticou bastante o erro cometido contra o Tricolor.
- Isso não tem como ser erro normal. Foi um erro grotesco. Se você olhar o lance, não tem como errar. Se é um lance de milímetros ou centímetros, é diferente. Mas de três metros, é grotesco - afirmou o jogador.
Após a terceira derrota consecutiva da equipe no Campeonato Brasileiro, o armador disse acreditar que a pressão aumentará para o clássico contra o Flamengo, domingo, às 16h, no Maracanã.
- A pressão cresce, sabemos disso, a responsabilidade triplica. Clássico sabemos como é, ele é resolvido em detalhes. A partir de amanhã vamos pensar no clássico para voltar a vencer, isso é o mais importante para a gente.
O vice de futebol do Fluminense, Mário Bittencourt, fez duras críticas à arbitragem. O dirigente questionou os critérios utilizados durante o jogo e as punições aos árbitros da CBF.
- Providência que a gente toma é sempre a mesma. Oficiar a CBF, mandar os vídeos, mas não aceitam veto. E se enclausuram no sentido de achar que fazem um trabalho maravilhoso na comissão de arbitragem. Em vez de punir os árbitros e se criar um critério, respondem para a gente justificando que os árbitros não têm as câmeras. mas ou a gente melhora ou o futebol brasileiro seguirá com o nariz virado para baixo - disse o dirigente.
Mário relembrou o jogo contra a Chapecoense, na Arena Condá, quando o Fluminense perdeu por 2 a 1, tendo um gol anulado e um pênalti contra marcado no fim da partida.
- A Comissão se preocupa com uma série de idiotices. Como a punição ao árbitro porque o Wellington Paulista me abraço após o gol, No Maracanã, numa área reservada à diretoria. Aí punem o árbitro.
Lamentável punir um árbitro que apitou muito bem. Hoje, quero saber qual a posição do presidente,. O gol foi anulado porque os jogadores do Corinthians aqueciam atrás do gol. Não tenho dúvida que o gol foi anulado na pressão. No jogo em Chapecó, em dois lances capitais, anularam um gol nosso certamente por ponto eletrônico, com o Raphael Claus, curiosamente da Federação paulista, e num pênalti fora da área do Antonio Carlos. Depois por orientação marcou pênalti dentro da área. Hoje não teve orientação. É triste, estraga o campeonato. Vai sendo cada vez menos atrativo para o torcedor.
Vai criando uma distancia quase que irrecuperável. Chateia, Não encobrimos um mal desempenho, mas dominávamos o segundo tempo e óbvio que faz diferença. Se a gente empata a torcida ia pressionar o próprio time, podíamos fazer 2 a 1. É triste, a gente lamenta.
Sétimo colocado com 33 pontos, o Tricolor vê o rival Flamengo pelo retrovisor: o rubro-negro ocupa a oitava posição, com 32.
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