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O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, disse nesta quinta-feira (4) que pediu à presidente Dilma Rousseff a prorrogação dos trabalhos da Comissão da Verdade e a divulgação de relatórios parciais sobre as investigações do grupo.
Segundo Iliescu, a presidente recebeu com “bastante simpatia” a proposta e se comprometeu a discutir a reivindicação com os integrantes da comissão. A Presidência, consultada pela assessoria de imprensa, não se manifestou sobre o pedido.
"Já se passaram 10 meses dos trabalhos da comissão e a gente não entende que, daqui a dois anos, tenha de se colocar um ponto final sobre o assunto. Respeitando os trâmites e o roteiro que a comissão já tem trabalhado, pedimos que ela seja prorrogada”, disse o presidente da UNE ao final da audiência com Dilma, no Palácio do Planalto.
Criada em maio de 2012 para investigar violações contra os direitos humanos ocorridos entre 1946 e 1988, a Comissão da Verdade deveria encerrar as atividades em maio de 2014. Os estudantes não especificaram o prazo adicional que consideram necessário para o colegiado concluir as investigações.
Iliescu se reuniu nesta tarde, durante uma hora e meia, com a presidente ao lado de representantes de entidades estudantis e movimentos sociais para entregar um manifesto da Jornada de Lutas da Juventude Brasileira. A extensão das atividades da comissão está entre as 38 reivindicações dos estudantes ao governo federal.
De acordo com o relato do presidente da UNE, Dilma disse que nunca havia conversado sobre a possibilidade de estender os trabalhos com os integrantes da comissão. Conforme Iliescu, ela se comprometeu a debater a sugestão com os sete membros do grupo.
“A presidente disse que são justas e devem ser consideradas essas duas colocações que fizemos. Ela disse que se comprometia a falar sobre isso com os comissionados e dar uma resposta para nós sobre esses dois pontos”, contou.
A Comissão da Verdade é composta por sete membros escolhidos pela presidente da República e é coordenada atualmente pelo cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, que ocupou a Secretaria Nacional de Direitos Humanos durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
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