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Assediado por PSDB e PSB para a corrida pelo Palácio do Planalto em 2014, o PPS ressaltou nesta quinta-feira (11) que ainda está "aberto" para dar seu apoio a qualquer dos candidatos à Presidência que disputarem contra Dilma Rousseff no ano que vem. Na abertura de conferência nacional, na Câmara dos Deputados, o presidente nacional da legenda, deputado Roberto Freire (PE), citou, nesta ordem, os três principais pré-candidatos de oposição a Dilma: Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (Rede).
“[Eduardo Campos] É alguém que o partido [PPS] irá analisar, sem nenhuma dúvida. Como vai analisar também, pela sua história e compromissos que já assumiu junto conosco, Aécio Neves. Imaginamos a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, como uma dessas alternativas. O PPS está aberto para discutir qualquer uma das alternativas de oposição para derrotar o ‘Lulo-petismo", disse Freire.
O evento partidário atraiu dirigentes do PSDB e do PSB, que aproveitaram seus discursos para enaltecer o suposto protagonismo do PPS no cenário político nacional e tentar consolidar uma aliança na eleição presidencial.
O senador Aécio Neves (MG) se portou como se em plena campanha eleitoral. Com sorriso aberto, posou para fotografias ao lado dos dirigentes do PPS e valorizou a parceria entre os dois partidos nas últimas duas décadas. “O PPS sempre foi, desde o início da nossa caminhada, o mais firme dos partidos aliados ao PSDB. Me sinto em casa aqui hoje”, disse Aécio.
Representante de Eduardo Campos no evento, o vice-presidente nacional do PSB e líder da legenda na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), também ressaltou a trajetória política dos anfitriões e teceu duras críticas ao governo Dilma.
“Não será com inflação alta, baixo crescimento e baixo investimento que nós vamos dar sustentabilidade às conquistas sociais que esse país já encaminhou até agora. Sem essa faixa econômica sólida, confiável, podemos colocar em risco, sim, todas as conquistas havidas até agora”, ressaltou o líder do PSB.
Beto ressaltou que tinha sido incumbido de transmitir um abraço do governador pernambucano aos integrantes do PPS. Segundo o parlamentar gaúcho, Campos não pôde comparecer ao evento por ter sido convocado às pressas para assinar um contrato de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington, nos Estados Unidos.
Para Roberto Freire, o assédio sobre seu partido se dá em razão da história política do PPS. “Um partido que pensa e tem história, evidentemente, é sempre cobiçado. Não são os muitos partidos que têm, mesmo com um diminuto tamanho, uma presença e um protagonismo na política como tem o PPS, desde o histórico Partido Comunista Brasileiro”, opinou.
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