Operários contratados para as obras da trincheira Jurumirim/Trabalhadores, em Cuiabá, protestam por falta de material para continuar os trabalhos e estão com as atividades paralisadas já há 15 dias. Cerca de 150 trabalhadores declararam que o consórcio contratado pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) para a obra alega que não recebe os repasses do governo há mais de três meses, o que teria inviabilizado a continuidade do projeto voltado para a Copa do Mundo de 2014.
Contudo, a Secopa informou que deverá se manifestar sobre o assunto ainda na tarde desta segunda-feira (19).
A maior de todas as trincheiras, com 960 metros de extensão, ela abrangerá o trecho um pouco antes da Avenida Dante de Oliveira, antiga Trabalhadores, até depois do cruzamento da Avenida Jurumirim (Av. Gonçalo Antunes de Barros), próximo ao viaduto da Avenida do CPA. A obra está orçada em R$ 40 milhões.
No último relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre o andamento do pacote de projetos de preparação de Cuiabá para o Mundial, a trincheira Jurumirim apresentava um atraso de quase 200 dias nas obras. Quando a travessia for concluída, o motorista que estiver no sentido do Coxipó em direção à rodoviária, pelo trecho atual da rotatória da avenida dos Trabalhadores, deverá passar por dentro da trincheira.
Enquanto isso, o motorista que quiser ter acesso à Avenida Fernando Corrêa deverá pegar a pista paralela do lado direito da rotatória. No trecho da rotatória da Avenida Jurumirim, o condutor deverá entrar na trincheira para seguir no sentido Coxipó e trafegar pela via paralela esquerda da rotatório para que possa ter acesso ao Centro.