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mesmo estando consolidado como maior produtor de soja do Brasil, o estado do Mato Grosso ainda tem que lidar com desafios no início da safra 2024/25. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até a última sexta-feira (4/10), apenas 2,09% da área prevista para o novo ciclo havia sido semeada. Este percentual é 12,16 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período da safra anterior, evidenciando o impacto das condições climáticas adversas.
No mês de setembro, as chuvas acumuladas em Mato Grosso variaram entre 10 e 20 ml em grande parte do estado, com exceção das regiões noroeste e oeste, onde os volumes chegaram a 30-50 mm. A escassez de chuvas deixou o solo extremamente seco, e muitos produtores hesitaram em iniciar o plantio, temendo prejudicar o desenvolvimento da safra.
Alguns, no entanto, decidiram arriscar a semeadura, mesmo com a baixa umidade, por receio de atrasar a instalação da segunda safra, o que poderia impactar diretamente a produtividade no ciclo seguinte.
A estimativa de produção de soja para a safra 2024/25 em Mato Grosso também permaneceu inalterada, com uma previsão de 44,04 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 12,78% em comparação à safra 2023/24. O aumento projetado reflete a expectativa de recuperação, impulsionada pelo potencial de produtividade nas áreas que receberem condições climáticas favoráveis.
O cenário atual exige cautela por parte dos produtores, que aguardam melhores condições climáticas para acelerar o plantio e evitar prejuízos na janela ideal de cultivo. As chuvas nas próximas semanas serão decisivas para determinar o ritmo de avanço da safra e a segurança no cultivo da segunda safra, que depende diretamente do calendário da soja.
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