Mato Grosso, 21 de Setembro de 2024
Educação

'É prematuro falar sobre vetos', diz Gleisi ao comentar a MP dos Portos

17.05.2013
10:32
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

A ministra da Casa Civil, Gelisi Hoffmann, disse em entrevista no Palácio do Planalto, logo após o Senador aprovar a MP dos Portos, que  "é prematuro falar em vetos" a trechos do texto aprovado pelo Congresso. A MP tinha sido aprovada no início da manhã pela Câmara e, no início da noite, foi aprovada também no Senado. Esta quinta era o último dia de validade da medida que, agora, segue para sanção presidencial.

"É prematuro falar sobre os vetos, precisamos analisar o autógrafo [texto final assinado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros], como que as medidas vêm agora na redação final, para que a gente faça uma análise para a presidenta, porque cabe a ela a sanção e o veto, que é uma prerrogativa", afirmou a ministra.

O texto aprovado pelas duas casas do Congresso sofreu modificações com relação ao original aprovado em comissão mista de parlamentares. O governo preferia o texto da comissão, mas teve que negociar mudanças para acelerar a votação na Câmara.

"Alguns desses temas nós tivemos acordo e nós vamos honrar esses acordos que tivemos. Outros foram incluídos sem acordo e temos que avaliar a importância disso, se melhora as condições de competitividade, mas nós temos um tempo ainda para fazer essa análise com bastante responsabilidade.", disse Gleisi.

A ministra ainda informou que a presidente Dilma Rousseff "ficou muito feliz" com a aprovação da MP pelo Congresso e telefonou para os presidentes do Senado e da Câmara para cumprimentá-los.

Ao comentar sobre a quantidade de emendas apresentadas e sobre a dificuldade que o governo enfrentou para a aprovação da medida na Câmara, Gleisi disse que o tema envolve muitos interesses, mas que é “natural” que houve debates. Para ela, não se trata de apoio ou não ao governo.

“É obvio que sendo uma matéria complexa, você não consegue consenso. Então é uma matéria debatida. Não é uma questão de apoio ou não do governo. Pela complexidade, cada um tem a sua visão de desenvolvimento, de modelo de sistema”, disse.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO