Mato Grosso, 27 de Setembro de 2024
Economia / Agronegócio

Banco Central faz leilão, e dólar volta a operar em queda

05.06.2013
15:13
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

O dia é de volatilidade do mercado de câmbio brasileiro. Depois de cair 2% logo após a abertura dos negócios, reagindo à redução a zero da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros em renda fixa, a cotação da moeda mudou de direção e passou a subir.

Mas por volta das 12h, com o dólar perto de R$ 2,15, o Banco Central anunciou um leilão de swap cambial tradicional, que equivale a uma venda futura de dólares, com oferta de até 40 mil contratos (US$ 2 bilhões) com vencimento no próximo dia 1º de julho – e a alta da moeda perdeu força. Perto das 12h40, a moeda voltava a ser negociada em baixa, de 0,16%, a R$ 2,126. Veja a cotação

O anúncio da operação acontece na esteira da piora no exterior e de comentários da presidente Dilma Rousseff de que o governo não tem medidas para segurar o dólar.

Analistas acreditam que a medida pode reduzir a pressão de alta sobre o dólar no curto prazo, mas que o cenário internacional e fundamentos ruins da economia brasileira devem continuar pesando sobre o câmbio no decorrer do ano.

IOF

Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 2,0849, com queda de 2% logo no início dos negócios, movimento que perdeu força após a euforia inicial com a medida.

"Estamos tirando um imposto que não deveria nem existir. Retomamos uma política de crescimento de juros, o que deve atrair investidores no longo prazo, mas não fez reforma fiscal, não combateu a inflação", afirmou à Reuters o gerente de câmbio da Icap Corretora, Italo dos Santos.

Na terça-feira, o dólar encostou em R$ 2,15 no decorrer da sessão, mas anulou a alta a poucos minutos de encerrar a sessão e fechou cotado a R$ 2,1289.

A medida do governo para o IOF acontece em meio à valorização generalizada do dólar nos mercados mundiais e num momento de preocupação com a elevação dos preços no Brasil.

A valorização do dólar tem sido generalizada devido a sinais de recuperação da economia norte-americana, que alimentam expectativas de que o Federal Reserve, o banco central do país, comece a reduzir seu programa de estímulo já em suas próximas reuniões. Somente em maio, o dólar avançou 7,04% ante o real.


IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO