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O dólar inverteu a queda ante o real nesta quarta-feira (5), depois de ter chegado a cair 2% logo após a abertura dos negócios, reagindo à redução a zero da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para investidores estrangeiros em renda fixa.
Analistas acreditam que a medida pode reduzir a pressão de alta sobre o dólar no curto prazo, mas que o cenário internacional e fundamentos ruins da economia brasileira devem continuar pesando sobre o câmbio no decorrer do ano.
Por volta das 11h25, a moeda norte-americana subia 0,39%, para R$ 2,1371 na venda.
Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 2,0849, com queda de 2% logo no início dos negócios, movimento que perdeu força após a euforia inicial com a medida.
"Estamos tirando um imposto que não deveria nem existir. Retomamos uma política de crescimento de juros, o que deve atrair investidores no longo prazo, mas não fez reforma fiscal, não combateu a inflação", afirmou à Reuters o gerente de câmbio da Icap Corretora, Italo dos Santos.
Na terça-feira, o dólar encostou em R$ 2,15 no decorrer da sessão, mas anulou a alta a poucos minutos de encerrar a sessão e fechou cotado a R$ 2,1289.
A medida do governo para o IOF acontece em meio à valorização generalizada do dólar nos mercados mundiais e num momento de preocupação com a elevação dos preços no Brasil.
A valorização do dólar tem sido generalizada devido a sinais de recuperação da economia norte-americana, que alimentam expectativas de que o Federal Reserve, o banco central do país, comece a reduzir seu programa de estímulo já em suas próximas reuniões. Somente em maio, o dólar avançou 7,04% ante o real.
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