Os contratos de locação residencial assinados em junho na cidade de São Paulo subiram 1% em relação ao mês de maio, segundo o sindicato da habitação paulista, Secovi-SP. Em 12 meses, os valores médios subiram 7,6%, acima do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) do período, de 6,2%.
"Apesar da variação do aluguel em 12 meses ter sido superior à evolução do IGP-M, tudo indica que vivemos um período pós-ajuste de valores de locação e que o mercado tende a acompanhar a trajetória dos indicadores de preços ou com aumentos reais de 1% a 2% em período de 12 meses", disse Mark Turnbull, diretor de Locação do Secovi-SP, em nota.
O maior acréscimo na comparação mensal ocorreu em imóveis de um quarto, que subiram 1,9% em junho ante maio, enquanto os de dois quartos subiram 0,7%, e os de três dormitórios avançaram 0,2% na mesma base de comparação.
O tipo de garantia mais utilizado foi a de fiador - em 46,5% dos contratos de locação residencial. Na sequência, está o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou um terço das transações. O seguro-fiança aparece em um quinto dos contratos.