Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
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Atoleiro em trecho da rodovia BR-163 provoca congestionamento e impede escoamento de soja

25.02.2017
14:35
FONTE: ExpressoMT com informações G1 PA

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  • Motoristas aguardam melhora na condição da estrada

O grande atoleiro formado no trecho da rodovia BR-163, que fica entre os municípios de Trairão e Novo Progresso, no sudeste do Pará, tem provocado um congestionamento de 80 quilômetros na região do Parque Nacional do Jamanxim. Todos os tipos de veículos estão com dificuldades de passar pelo local, mais de 5.000 caminhões estão impedidos de seguirem viagem. A maioria das carretas está carregada de soja que vem do Estado do Mato Grosso com destino ao porto fluvial de Miritituba, no rio Tapajós (Pará). Alguns dos caminhoneiros estão presos em trechos da via há mais de 12 dias.

A BR 163 vai de Santa Catarina ao Pará, e é uma importante rota de escoamento da produção de soja do Mato Grosso, ainda assim, há trechos sem pavimentação, onde os veículos trafegam sobre o chão batido. Durante a seca, é possível transitar pela região, mas a colheita da soja coincide com a estação de chuvas. Molhada, a estrada de terra não suporta a quantidade de caminhões, formando atoleiros intransponíveis.

A Prefeitura de Trairão decretou situação de emergência. Conforme decreto, o trecho que não é asfaltado da Cuiabá-Santarém está intrafegável e deixa pelo menos cinco comunidades sem ter acesso à sede do município, o que já está provocando desabastecimento de alimentação, combustível e água. Alunos estão sem transporte escolar.

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), uma equipe do órgão está na região para dar apoio na liberal da rodovia, mas a chuva está prejudicando o trabalho. Segundo a Defesa Civil do Estado, uma equipe do Corpo de Bombeiros de Itaituba já foi deslocada pra área para ajudar as comunidades e acompanhar a situação.

Devido à impossibilidade de transitar pela BR 163 até o porto fluvial, transportadores estão fazendo rotas mais longas. Os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e até Rio Grande (RS) têm sido as opções. Contando as viagens maiores e os dias parados, o setor de transportes já contabilizou um prejuízo superior a R$ 50 milhões.

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