Mato Grosso, 23 de Abril de 2024
Mato Grosso

Vice-governador se reúne com setor da construção civil

08.10.2015
06:51
FONTE: Assessoria

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O vice-governador Carlos Fávaro se reuniu nesta quarta-feira (07.10) com representantes de pequenas e médias empresas de construção civil. Na oportunidade, dirigentes do Sindicato das Indústrias de Mato Grosso (Sinduscon) falaram das dificuldades vividas pelo setor diante dos constantes atrasos nos repasses do governo federal referentes à faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). 

De acordo com o diretor administrativo e financeiro do Sinduscom, Júlio Flavio Campos, obras de oito mil casas já foram paralisadas por conta do atraso. Os empresários pediram para que o vice-governador intermedeie uma reunião junto ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para normalizar os repasses. 

Entendendo a sensibilidade do assunto, Fávaro se reunirá nesta quita-feira (08.10) com o ministro em Brasília. “Vamos pedir o empenho do ministro para que Mato Grosso receba os repasses nos prazos estabelecidos, para que sejam regularizados. Com essa garantia as empresas poderão continuar as obras e o programa ser viabilizado. Também a garantia de recursos para construção de novas casas, além de abrir esse canal de diálogo”, frisou.  

Uma opção enxergada pela classe e apontada pelo governo federal seria o empréstimo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), já que o FGTS detém R$ 380 bilhões. Essa solciitação também será trabalhada junto com à bancada federal de Mato Grosso. 

Para solucionar o problema, o governo solicitou informações sobre as contrapartidas do Estado que estão em atraso. Conforme Fávaro, o governador Pedro Taques afirmou que não acabou o recurso para contrapartida em Mato Grosso, e que o Estado, por meio das secretarias competentes, vai analisar o repasse desses recursos. 

As empresas deixaram de assinar contratos para construção de 20 mil unidades, por não terem condições financeiras e a incerteza de receber pelo serviço. Somada a paralisação das obras, a situação gera o desemprego de aproximadamente 15 mil trabalhadores no estado.

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