Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
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Preço do tomate cai 4% entre janeiro e fevereiro em Cuiabá, diz pesquisa

13.03.2017
16:24
FONTE: G1 MT

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    Preço do tomate caiu 37,44% no ano.

O preço do tomate, que já foi considerado o vilão, representando a alta da inflação, teve queda de 4% entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano, segundo pesquisa feita em Cuiabá pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

O fornecedor Reginaldo Domingos, que pagou R$ 45 por caixa com 25 kg de tomate, disse que esse valor é quase metade do preço que era comercializado no ano passado. Ele contou que pretende vender cada caixa por R$ 55.

“O tomate chegou a R$ 120. Quando tem muito tomate a oferta fica muito grande. Então todo mundo tem, fica difícil de vender”, disse Domingos.

A safra do tomate nos estados produtores foi boa e tem muita oferta no mercado. Porém, a fruta deve ser colocada logo nas gôndolas porque precisa estar com boa aparência.

“A gente não pode estocar porque o tomate é fraco. Em no máximo dois dias tem que estar chegando e vendendo, principalmente na época de chuva porque o tomate fica muito fraco”, disse Domingos.

Em 2013, o tomate foi considerado um dos vilões da inflação. O quilo do alimento, que custava em média R$ 3,80, passou a custar entre R$ 5 e R$ 7. A aposentada Bássima Latuff Leite lembra bem dessa época, mas contou que mesmo com os preços lá em cima, não conseguiu tirar o produto do cardápio da família. “Eu sempre comprei muito tomate. Eu nunca deixei de comprar. Eu uso muito tomate na cozinha”, disse Bássima.

Já Georgio Fava contou que, na época em que o tomate estava bem mais caro, ele tentou equilibrar o orçamento substituindo o tomate por outros alimentos. “Eu comprova brócolis, comprava cenoura. Aliás, cenoura eu sempre compro mesmo”, comentou.

No mercado do Porto, o quilo do tomate está entre R$ 3 e R$ 4, mas pode cair ainda mais, dependendo da negociação entre vendedor e cliente. “Não posso deixar de vender. O cliente chegou aqui, deu uma choradinha, a gente negocia o preço”, disse o feirante Jorge Lemos Júnior.

Mas, para a cabeleireira Analdina Maria Marim da Silva, o tomate está mascarado de mocinho. “O preço ainda está salgado”, disse.

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