Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
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PF apura desvio de verbas da saúde e sumiço de remédios em cidade de MT

05.05.2016
23:28
FONTE: Do G1 MT

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Policiais federais estiveram no prédio da Prefeitura de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, na quarta-feira (4), para conversar com funcionários e analisar documentos, dando continuidade às investigações sobre um suposto desvio de verbas da saúde que teria ocorrido em 2011. Naquela ocasião, uma funcionária pública chegou a ser presa e indiciada pela PF, suspeita de ter participado do esquema.

A Prefeitura de Rondonópolis disse que não vai se pronunciar sobre o assunto. Já a Polícia Federal informou que as investigações seguem sob sigilo para não atrapalhar o andamento do inquérito.

As investigações começaram em 2009, mas a operação “Saúde” foi deflagrada pela PF em sete estados apenas dois anos depois. Na época, segundo a PF, recursos públicos destinados pelo governo federal para a compra de medicamentos que seriam distribuídos para a população teriam sido desviados. Em dois anos, de acordo com a polícia, o prejuízo aos cofres públicos apontado pela Controladoria-Geral da União (CGU) era de mais de R$ 3 milhões em 22 municípios.

Na época em que a operação foi deflagrada, a servidora pública da Prefeitura de Rondonópolis ocupava o cargo de chefe do almoxarifado da farmácia municipal e era suspeita de ter desviado remédios. Atualmente, ela segue trabalhando em um Posto de Saúde da Família (PSF) no município.

Operação
Mais de 50 pessoas foram presas durante a operação “Saúde”, dentre eles, 12 secretários municipais.A ação ocorreu nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Na época, a maioria dos presos eram sócios e representantes de empresas, além de servidores municipais.

As apurações começaram em 2009 e apontaram a atuação de três grupos criminosos distintos, todos sediados em Barão do Cotegipe, no Rio Grande do Sul, e com atuação em estados próximos, segundo a CGU. Os grupos envolviam empresas do setor de saúde que agiam em com apoio de servidores de várias prefeituras.

De acordo com a CGU, as empresas envolvidas no esquema venciam as licitações, oferecendo preços baixos em pregões presenciais de municípios de pequeno ou médio porte. Em muitos casos, a licitação já estava direcionada para as empresas envolvidas no esquema, apontou a investigação.

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