Mato Grosso, 29 de Março de 2024
Mato Grosso

Nova proposta aumenta os prejuízos financeiros dos profissionais da educação de VG

29.07.2015
12:16
FONTE: Assessoria

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A direção subsede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Mato Grosso (Sintep/VG) convoca Assembleia Geral para avaliar a proposta do Executivo apresentada na audiência com a Secretária Municipal.
 
A Assembleia será realizada, dentro do Ato Público já convocado, no dia 03 de agosto a partir das 8h, em frente ao gabinete da prefeita Lucimar Campos, quando a categoria decidiu iniciar a greve por tempo indeterminado.
 
Na avaliação da secretária geral do Sintep/VG, Aparecida Cortez, "a proposta não oferece as condições para a suspensão da greve já deflagrada, uma vez que a mesma não assegura o  mínimo em termos de alinhamento salarial da categoria”, avalia, ressaltando que a categoria fará a devida avaliação da proposta.
 
A segunda proposta de atualização do piso salarial apresentada pela administração de Várzea Grande em Ofício assinado pela Secretária Municipal Zilda Pereira Leite mantém e aprofunda prejuízos salariais para os educadores de Várzea Grande. Pois, desconsiderando o princípio basilar da valorização profissional previsto na Constituição Federal e no Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS) conquistado pelo categoria em 2010.
 
Para o professor Gilmar Soares, presidente do Sintep/VG, a segunda proposta aponta para duas consequências consideradas graves. Primeiro, aumenta as diferenças salariais entre os profissionais da educação ao propor 13,66% apenas para professores, mesmo que em duas vezes (na primeira proposta era em quatro vezes) e Segundo, rebaixa ainda mais, de forma brutal o salários dos funcionários de escola ao propor apenas 08% para sua recomposição salarial.
 
“Há que se ter claro, que a atualização do piso na carreira está baseada no aumento do custo aluno de acordo com o Fundo de Financiamento da Educação Básica (FUNDEB). Como em Várzea Grande já há diferenciação entre os salários dos profissionais, a correção salarial tem que ser igual para todos/as, como previsto na carreira. É o mínimo que a categoria vem reivindicando”, afirma o presidente.
 
“Portanto, a “nova” proposta enviada pela SMEC/VG não atende às reivindicações da categoria que exige a atualização do piso em 13,66% para todos os educadores, inclusive retroativo a data-base da categoria que é janeiro”, destaca o professor Gilmar Soares.
 
Para a vice- presidente do SintepVG, Leiliane Cristina Borges, a impressão que fica, pela segunda proposta é que a administração quer fazer caixa, ou seja, economizar em cima do salário dos educadores, um dos piores salários entre os municípios da região de Cuiabá. “Há que se lembrar, que a categoria não está cobrando as diferenças salariais dos anos anteriores, mesmo que tal condição seja de grande sofrimento para a categoria, que tem divida salarial a receber,  luta para conseguir atualizar minimamente seu o Piso Salarial”, conclui.

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