Uma porção de maconha foi encontrada escondida dentro de uma lâmpada fluorescente durante revista nos objetos e alimentos levados por familiares de presos no Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), a 420 km de Cuiabá, nesta quinta-feira (3). De acordo com a direção da unidade prisional, a mãe de um detento tentou entregar a lâmpada e foi presa.
Segundo o diretor do CRS, Itamar Costa, os agentes desconfiaram do peso da lâmpada e decidiram abrir o objeto. A mulher tentava entregar o material para o filho dela, de 20 anos, preso pelos crimes de tráfico de drogas e roubo.
“Eles viram que tinha alguma coisa de anormal na lâmpada e desconfiaram do peso dela. É a segunda vez que alguém tenta entregar a droga para esse detento. Da outra vez, a advogada dele tentou entregar um colchão recheado de droga”, disse o diretor.
A lâmpada estava lacrada e os agentes quebraram o objeto. Na base da lâmpada, encontraram uma porção de maconha. A suspeita disse que não sabia que a droga estava escondida e sendo levada para a Polícia Civil. Os agentes ainda testaram a lâmpada, que funcionava normalmente.
Até o início da tarde desta quinta-feira, a mulher não havia prestado depoimento à Polícia Civil de Sorriso.
Colchão recheado
Uma situação semelhante envolvendo o mesmo preso ocorreu no dia 5 de janeiro deste ano. Uma advogada tentou entrar com um colchão recheado de maconha, no entanto, os agentes viram que o colchão tinha duas camadas. A advogada, de 49 anos, relatou que apenas entregaria o colchão ao detento, porém, a origem do objeto não ficou esclarecida.
Ela ficou presa por alguns dias e passou a responder em liberdade. Posteriormente, em fevereiro, o Ministério Público do Estado (MPE) resolveu arquivar o inquérito por chegar à conclusão de que não havia provas suficientes sobre envolvimento efetivo da advogada no fato.
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