Mais dois mandados de prisão preventiva da operação “Grená” foram cumpridos pela Polícia Judiciária Civil, na quarta-feira (30.10). A operação foi desencadeada em abril de 2014, com objetivo de desarticular a facção criminosa Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT), que comanda presídios do Estado. Entre os presos, está um dos líderes da quadrilha, Reginaldo Miranda, o “Bongo” e Luênio Cesar Rondon Rocha, o “Bicudo”, responsável por auxiliar as atividades da facção nas ruas.
Os membros da Organização Criminosa são considerados de alta periculosidade e estavam foragidos da Justiça. Eles foram presos em flagrante na quinta-feira (23.10), em posse de explosivos, drogas e munições, no bairro Ouro Verde em Várzea Grande, durante uma ação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva). Na ocasião, Reginaldo e Luênio apresentaram documentos falsos, mas tiveram a verdadeira identidade revelada pela Polícia.
Passado o período eleitoral, em que o artigo 236 do Código Eleitoral (Lei Federal nº4.737/65), que veda o cumprimento de mandados desde 5 dias e até 48 horas depois do encerramento da eleição, foi dado o cumprimento aos mandados de prisão preventiva dos acusados.
O criminoso Reginaldo Miranda, conhecido como “Bongo”, foi condenado por diversos crimes, sendo um deles pela extorsão mediante sequestro de um dos donos do Supermercado Big Lar, em 2003, que ficou em cativeiro por 92 dias. É membro do CV-MT e possui altíssima liderança, considerado “braço-direito” do “Conselho Final”, participando de decisões referente à punições impostas pelo “Conselho Final” a outros reeducandos. O criminoso tem condenações por assalto em Sinop, Várzea Grande; condenação por porte ilegal de arma de fogo em Várzea Grande; responde por assalto em Jaciara; responde por um homicídio e dois assaltos em Cuiabá. Em 2013 foi posto em liberdade para cumprimento de pena em regime semiaberto.
O acusado, Luênio César Rondon Rocha, conhecido por “Bicudo”,é integrante do CV-MT, auxilia nas atividades administrativas da facção na rua e também exerce grande liderança. Responde por um homicídio em Cuiabá, por formação de quadrilha e explosão de caixa eletrônico; assalto a mão armada em Cuiabá e porte de arma de fogo de uso proibido.
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