O gerente de Cidade, Ramiro Azambuja participou na noite de ontem (19), na Escola Estadual Ângelo Nadin, de uma reunião sobre a falta de segurança pública no Bairro Bandeirantes.
O encontro foi promovido pela comunidade e contou com a participação do presidente da Associação de Moradores, vereador Gilson Gregório, do presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Davi Paré, do diretor da escola, Fernando Zílio, da professora Marta Brizolla e de pais.
Durante a reunião, comunidade e poder público tiveram a oportunidade de expor as dificuldades e discutir iniciativas que podem ser tomadas para reduzir a criminalidade no bairro.
O gerente de Cidade, ressaltou que, infelizmente, o Governo do Estado não tem condições de aumentar o efetivo no município, daí a necessidade de a população se unir e buscar com o poder local, medidas caseiras.
“Se o Estado não tem condições, precisamos discutir com a população e buscar outras alternativas para minimizar o problema. O caminho é o envolvimento dos poderes públicos locais com a comunidade”.
Dois exemplos dessa parceria foram os programas, Vizinho Solidário e Comércio Solidário, implantados no ano passado nos bairros, Parque das Américas e Centro. Os projetos têm em comum, a participação efetiva da comunidade.
“São ideias simples, mas que integram os moradores, aproximam a população dos órgãos de segurança e o resultado foi a redução dos índices de criminalidade nos bairros”, ressaltou o gerente de Cidade.
Outra iniciativa são as bases de segurança comunitária, como as que já foram implantadas nos bairros, Téssele Junior, Parque das Américas e a localizada entre as escolas, Dom Bosco e Olavo Bilac, que ainda está em fase de construção.
Os locais funcionam como ponto de apoio para as policias Militar, Civil e também para a Guarda Municipal. A intenção é estar mais próximo da população, facilitar acesso aos serviços e garantir as orientações corretas.
O presidente do Conseg, Davi Paré, lembrou da necessidade de a população procurar os órgãos de segurança para registrar o fato por meio do boletim de ocorrência. Segundo ele, sem o registro, não existe ocorrência.
“Os órgãos de segurança planejam suas ações em cima de dados estatísticos. Se não há a ocorrência formalizada, é como se o fato não existisse e o efetivo é destinado para os bairros com maiores índices”.
A questão iluminação pública também foi lembrada pelo vereador Gilson Gregório. De acordo com ele, em alguns pontos do Bairro Bandeirantes, existem lâmpadas queimadas e árvores que dificultam a iluminação.
Para resolver o problema a Prefeitura de Lucas do Rio Verde está trabalhando para a substituição das lâmpadas convencionais por LED, mais econômicas e com maior alcance de iluminação. O projeto está em fase de licitação.
Ainda sobre a questão segurança no Bandeirantes, novas reuniões serão realizadas nos próximos dias.