Um homem que trabalhava como serralheiro e outras pessoas foram presos pela Polícia Civil de Lucas do Rio Verde na tarde desta segunda-feira acusadas no furto e receptação de produtos usados em construção civil no município. As investigações revelaram para quem o suspeito pelos furtos vendeu os produtos furtados.
De acordo com o investigador Gerson Rodrigues, há cerca de 3 meses vários pequenos furtos de equipamentos e materiais usados em construção civil vêm sendo registrados pela Polícia Civil. Em boa parte deles, testemunhas e vítimas relataram ter notado a presença constante de uma pick up Courrier branca. Com base nessas informações, a equipe identificou o suspeito, que atua como serralheiro. Ele teria praticado furto em obras no Parque das Emas e Bandeirantes. “Representamos pelo mandado de busca e apreensão junto a Justiça e demos o cumprimento hoje”, informou.
As investigações apontam que o serralheiro furtou cerca de 40 metros de porcelanato e o vendeu a um vizinho. O montante, avaliado em mais de R$ 1,6 mil foi negociado por R$ 500. “Vamos fazer o auto de constatação do piso, que já estava assentado, demos voz de prisão (ao receptador) e ele vai tentar ressarcir a vítima”, explicou.
Outra vítima identificada foi Gilberto Fontana. Dele foram levadas treliças de ferro, usadas para a montagem de barracões. O material, avaliado em mais de R$ 5 mil, foi vendido por R$ 800 ao dono de um barracão localizado na área rural do município, próximo à prainha. O produto estava sendo usado para ampliar o barracão. Também foi apreendido um compressor seminovo, com apenas três meses de uso. “Reconheci por causa da pintura, é um pouco diferenciada das outras”, explicou, citando que colegas que trabalham na área de construção e tem sido vítimas de furtos de produtos de uso diário, como serras elétricas e até betoneiras.
“A gente pede que a sociedade denuncie, pois é muito importante a denúncia, pois só conseguimos chegar aos suspeitos através da denúncia. Por menor que seja a informação, pra polícia é muito importante”, finalizou o investigador. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, através do telefone 197 ou 190.
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