As políticas sobre drogas são o destaque desta sexta-feira (17) em Lucas do Rio Verde. O auditório da prefeitura ficou lotado de estudantes, professores, representantes de entidades de classe, movimentos sociais, forças de segurança e Poder Público que irão discutir sobre os desafios para combater o tráfico e uso de entorpecentes no município.
O objetivo do Fórum Municipal de Políticas sobre Drogas é promover a discussão das melhores formas de aplicação da justiça, da educação, da saúde e da assistência social aos casos que envolvem dependentes químicos, sejam de álcool ou outros entorpecentes, além do combate ao uso e tráfico de drogas.
Na abertura do evento, o vereador Pedro Góis, que também é presidente do Conselho Municipal Antidrogas, fez uma reflexão e questionou o público sobre o que tem sido feito, quem faz, o que faz e onde faz para combater este problema social. “Temos muitas pessoas envolvidas com este trabalho de prevenção no município, mas a grande proposta hoje é que estas pessoas e entidades trabalhem interligadas, como uma rede mesmo, para que todos participem e caminhem juntos fortalecendo as ações com apoio da prefeitura, da Câmara, das polícias, conselhos, entre outros”, comentou.
Além disso, o vereador destacou a necessidade de uma mudança também na legislação com relação aos usuários de entorpecentes. “Precisamos de mais rigor para que não exista quantidade mínima de droga quando uma pessoa é detida pela polícia”, enfatizou.
Um dos palestrantes do fórum é o coordenador de Políticas sobre Drogas em Mato Grosso, Néio Lúcio Monteiro Lima, que falou sobre a importância dos eventos que promovem a discussão sobre o tema, o apoio às entidades que desempenham atividades e programas destinados à prevenção, além da necessidade de investir em capital social.
“Este é um trabalho feito com a parte humana da família, e não a financeira. Vai preparar o indivíduo para trabalhar, para conviver, para respeitar, para ter os seus direitos humanos garantidos e uma vida digna desde o seu nascimento. Prevenir é melhor do que ter um custo de alta e média complexidade, o que já é um rombo nos orçamentos de municípios e estados”, afirmou.