O crescimento de homicídios e roubos na cidade de Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá, fez com que a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) criasse uma força-tarefa para investigar os casos e tentar diminuir a criminalidade no município. A informação foi divulgada neste sábado (21) pela pasta.
De acordo com a Sesp, dados apontam que de outubro a dezembro de 2016 foram registrados 24 assassinatos em Peixoto de Azevedo. De janeiro a setembro do mesmo ano, foram registrados 20 homicídios e, em 2015, no mesmo período, ocorreram 24 mortes.
Os registros de roubo aumentaram de 110, em 2015, para 156, em 2016, no período de janeiro a setembro. Os dados ainda não foram totalmente consolidados. Historicamente, por abrigar uma região de garimpo, a cidade tem casos de assassinato. Em geral, membros de outras quadrilhas ordenam mortes de rivais.
Na prática, as forças de segurança devem aumentar o efetivo policial de Peixoto de Azevedo, inclusive com policiais especializados.
Uma audiência pública com as comunidades e autoridades da região deve ser feita para construir um sistema de segurança pública mais eficiente. A audiência está prevista para ocorrer no dia 31 de janeiro, às 9h30, no fórum da cidade.
Casos
Entre alguns dos casos de maior repercussão, está a da morte da jovem Dheylla Torres da Silva, de 23 anos. Ela estava grávida de quatro meses, foi assassinada a tiros enquanto estava em casa, no dia 10 de dezembro de 2016. Cinco horas antes do crime, ela tinha anunciado a gravidez em uma postagem em uma rede social.
As irmãs Rosiane Ferreira Sampaio, de 30 anos, e Tayanara Sampaio de Miranda, de 21 anos, também fazem parte da estatística. As duas foram assassinadas em situações diferentes, em um intervalo de 15 dias: Rosiane teve o corpo carbonizado no porta-malas de um carro, enquanto Taynara foi morta com um tiro na cabeça.
ENVIE PARA UM AMIGO
