Carlos Fávaro (PP), candidato a vice-governador na chapa da oposição liderada por Pedro Taques (PDT), assumiu o compromisso de trabalhar para que a agricultura familiar seja incorporada à cadeia produtiva do Estado, de modo que a produção do setor seja agregada às exportações do agronegócio. Na visão do progressista, os incentivos do governo nesse sentido representarão a transformação que o segmento necessita.
As políticas de assistencialismo voltadas à agricultura familiar, conforme aponta Fávaro, são um equívoco cometido pelas gestões por não estarem aliadas a outras que a coloquem no centro das ações em prol do desenvolvimento econômico. A mudança no atual modelo de incentivo ao setor produtivo é um dos compromissos assumidos por Taques na corrida eleitoral ao governo de Mato Grosso nestas eleições.
O candidato a vice-governador olha com atenção especial para a agricultura familiar porque conhece a realidade e o potencial por experiência própria, já que cresceu em um assentamento da reforma agrária. “Tenho origem na pequena propriedade, sei como isso pode transformar, gerar oportunidade de renda e qualidade de vida. E é isso que nós iremos implementar”, afirma.
Entre os compromissos de Taques e Fávaro para o setor produtivo estão, justamente, os investimentos nos pequenos. Para ambos, precisam ser criadas condições para que as mais de 150 mil famílias da agricultura familiar possam ter fonte renda satisfatória. Isso, segundo asseguram, será feito por meio de regularização fundiária, assistência técnica adequada, fornecimento de tecnologia, além da ampliação do Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
“Eu estou pronto e preparado. Eu estudei e continuo a estudar o assunto. Nós vamos transformar o estado de Mato Grosso”, adianta Carlos Fávaro.
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