Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
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Ex-secretário presta depoimento em ação na Justiça Federal em MT

27.03.2015
07:59
FONTE: G1 MT

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A Justiça Federal ouviu nesta quinta-feira (26) duas testemunhas de defesa do ex-secretário Éder Moraes, apontado como um dos operadores de um suposto esquema de lavagem de dinheiro ocorrido em Mato Grosso. Prestaram depoimento o ex-procurador Geral do Estado, João Virgilio Nascimento Sobrinho, e o ex-secretário de Fazenda, Edmilson Santos. O processo, originário da Operação Ararath, da Polícia Federal, corre na Quinta Vara Federal. 

Como o processo corre em sigilo, nem Sobrinho e nem Santos quiseram comentar o teor dos depoimentos. O último a sair do prédio da Justiça Federal foi o próprio Éder Moraes, apontado como operador político do esquema de corrupção. O ex-secretário negou nova denúncia apresentada contra ele. Segundo o Ministério Público Federal, Moraes articularia a concessão de benefícios fiscais irregulares para empresários do ramo de transportes a partir da Casa Civil, da qual também foi titular.

Ainda faltam as fases de pedidos de diligências e alegações das partes até a sentença do juiz titular da Vara, Jeferson Schneider.

Já foram deflagradas seis etapas da operação. A pedido do MPF, a Justiça Federal já bloqueou R$ 93 milhões dos acusados, mas a estimativa é de que o esquema tenha movimentado muito mais do que isso: R$ 500 milhões.

A Operação Ararath, deflagrada pela Polícia Federal e MPF, investigou crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e ocultação de movimentação financeira por meio de bancos clandestinos. Esses bancos seriam de Júnior Mendonça, que se tornou delator do esquema. Uma das formas de desvio de dinheiro seria a fraude no pagamento de precatórios, para beneficiar uma empresa de engenharia. Moraes nega essas acusações.

Os desvios teriam acontecido nos governos de Blairo Maggi e Silval Barbosa. O ex-deputado José Riva é apontado como um dos principais beneficiados pelo esquema. Ele está preso há mais de um mês por outra investigação, a Operação Imperador, que apura licitações fraudulentas na Assembléia Legislativa. A esposa dele, Janete Riva, também é suspeita de lavagem de dinheiro ainda pela Operação Ararath.

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