Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Enem 2015 terá 7,7 milhões de candidatos, 11% a menos que em 2014

01.08.2015
05:12
FONTE: G1

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A edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá 7.746.057 candidatos, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número é 11% menor que o da edição de 2014 e quebra uma sequência de recordes registrada desde 2008.

Após o período de inscrições, o total de estudantes pré-inscritos foi de 8.478.096, segundo o Inep. A inscrição, porém, só é considerada confirmada quando o pagamento é feito ou caso o candidato tenha obtido a isenção da taxa. As provas ocorrerão em 24 e 25 de outubro.

As provas ocorrerão em 24 e 25 de outubro.

Sequência de recordes

No ano passado, o sistema teve 9.490.952 candidatos pré-inscritos e 8.722.356 deles confirmaram a inscrição. Neste ano, foram 8.478.096 de estudantes pré-inscritos, e mais de 900 mil deixaram de garantir a participação por falta de pagamento da taxa.

A sequência de alta vinha desde 2008, ano com 4.004.715 inscrições confirmadas, contra 3.568.592 em 2007, ano que apresentou queda em relação à 2006, que teve 3.731.925 inscritos.

Desde 1998, quando o Enem foi criado, também houve queda em 2004. Naquele ano, o total de candidatos (1.547.094) caiu 17,55% em relação ao ano de 2003 (1.876.387 inscritos).

Isenção da taxa

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou, na época do fim das inscrições, que o aumento da taxa, de R$ 35 para R$ 63, não influenciou na queda de 10,6%. "Não houve exclusão do Enem por causa da taxa", afirmou ele.

Segundo ele, a hipótese mais provável foi que as pessoas que iriam declarar carência decidiram adiar sua inscrição no Enem. "Onde tivemos redução mais significativa são os que justificam carência para não pagarem a taxa."

O ministro afirmou que houve debate sobre os efeitos do aumento da taxa, mas disse que o aumento é relativo. "É barato se comparado com taxas de vestibular. Tínhamos esse receio, mas pelo visto esse receio não era procedente. Podemos ficar em princípio tranquilizados de reduzir a taxa de desperdício de provas."

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