Mato Grosso, 16 de Abril de 2024
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Em menos de dois anos, MT registra 8 mortes causadas por leishmaniose

08.10.2015
06:23
FONTE: G1 MT

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Mato Grosso registrou, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), oito mortes causadas por leishmaniose entre janeiro de 2014 e outubro de 2015. Na noite desta terça-feira (6), uma criança de 2 anos e 8 meses morreu em Sinop, a 503 km de Cuiabá, com suspeita da doença. O caso ainda é investigado.

Conforme os dados, foram registrados 4.309 casos de leishmaniose do tipo tegumentar entre o início de 2014 até este mês. No ano passado, foram 2.760 casos (com quatro mortes confirmadas) e 1.549 em 2015.

Em relação à leishmaniose do tipo visceral, considerada mais grave, a SES-MT registrou 31 casos entre 2014 e 2015. Foram 16 casos (com três mortes) no ano passado e, entre janeiro e outubro deste ano, 15 registros (com uma morte).

Investigação
O caso da menina de 2 anos que morreu com sintomas da doença ainda aguarda resultados de exames para confirmar se a causa da morte foi mesmo leishmaniose. A criança morava no bairro Nossa Senhora Aparecida, em Sinop, e ficou dez dias internada. Ela morreu quando estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O médico infectologista que atendeu a paciente afirma que o caso é mesmo de leishmaniose, do tipo visceral.

Leishmaniose visceral
A leishmaniose visceral, sSe não tratada, pode matar em mais de 90% dos casos. Os principais sintomas são febre de longa duração, perda de peso e anemia. A doença é transmitida a cães e humanos pelo chamado 'mosquito-palha', que se reproduz em locais úmidos e com lixo.

A melhor forma de prevenir a presença do  mosquito é a limpeza de terrenos e higiene dos animais.

Leishmaniose tegumentar
Esse tipo da doença é considerado menos grave. Provoca úlceras na pele e mucosas e também é transmitida pela picada do mosquito-palha. As lesões mucosas ocorrem com mais frequência no nariz, boca e garganta. Na pele, as feridas parecem úlceras e geralmente não doem.

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