O diretor executivo do Hospital São Lucas negou, na tarde de hoje, que o hospital esteja comprando serviços de um laboratório interditado pela Vigilância Sanitária do Estado. Antonio Cavalaro afirmou que as duas unidades do laboratório estão funcionando normalmente e que o local de coleta, que funciona no São Lucas, foi fechado temporariamente em razão das obras de ampliação e de reforma do hospital. Supostas denúncias dariam conta que o laboratório contratado teria sido interditado pela Vigilância Sanitária há 15 dias, mas que estaria funcionando de forma clandestina e precária nas duas unidades que mantém em Lucas do Rio Verde.
Cavalaro disse não entender os motivos das informações dando conta da suposta interdição do laboratório. “O que ocorreu é que a Vigilância Sanitária vinha exigindo um espaço maior para o laboratório. Chegamos a um denominador comum de parar o laboratório pra poder ampliar o espaço e chegar ao que é norma, que é exigido pela Anvisa. O laboratório está paralisado e a coleta é feita e processada num laboratório terceirizado fora do hospital. A coleta tem que ser feita, mas o espaço não está sendo ocupado até que ocorra a ampliação”, explicou.
Sobre as denúncias, Cavalaro disse imaginar quem tenha divulgado as informações e alega que a pessoa tem interesse em participar de alguma forma do dia a dia do São Lucas. “Com interesse próprio, como tem um grupo que tem interesse em ficar ‘mamando’, sugando o hospital”, acusou, sem citar nomes. O diretor credita as denúncias a medidas adotadas pela diretoria que afastou esse grupo. “Então passaram a fazer críticas que não existem”, ressaltou.
Antonio Cavalaro explicou que a fiscalização da Vigilância Sanitária acompanha, por exemplo, a qualidade dos exames feitos pelo laboratório. Ele cita que esse acompanhamento é semanal. “Quem falou isso não tem nem noção do que falou”, ressaltou. “Caberia até saber da sanidade mental dessa pessoa, saber se ela é normal, porque uma denúncia dessa, falar uma barbaridade dessas, não tem nem lógica”, declarou.
O laboratório em questão tem contrato com o São Lucas e, segundo Cavalaro, a menos que ocorram situações graves, o documento será cumprido.
A intervenção no espaço ocorreu há quinze dias. A sala onde funcionava o laboratório está fechada até que esteja adequada dentro das normas da Vigilância Sanitária.