Presidente estadual do PDT, o deputado Zeca Viana (PDT) avalia como responsável a postura do governador eleito Pedro Taques (PDT) de promover levantamento técnico das finanças do Estado antes de anunciar as medidas que serão adotadas para a promoção da eficiência e transparência no governo.
O pedetista rebateu as declarações do deputado estadual José Riva (PSD) que, ao final de seu mandato, tenta emplacar uma CPI na Assembleia Legislativa por motivos pessoais e faz críticas gratuitas ao governador eleito. Riva disse que ouviu de aliado de Taques que ele "não sabe como irá pagar salário em janeiro".
“Acredito que o deputado Riva está fazendo o seu papel fiscalizador ao propor uma CPI. Infelizmente, ele passa a criticar a gestão do governo que ele fez parte somente no final do seu mandato. Depois de 20 anos, Riva resolve fiscalizar contas do Estado", avalia Zeca Viana.O deputado do PSD está desde 1995 com mandato na Assembleia Legislativa.
"Fiscalizar o Estado, aliás, é algo que poucos fizeram nos últimos anos. Como deputado também não deixei de cobrar a boa aplicação dos recursos públicos", diz o parlamentar.
"Em fim de carreira, Riva resolve criticar o governo de Pedro Taques, que nem começou ainda. Isso mostra o desespero deste deputado, que a partir do ano que vem, terá encontrar outra forma de ganhar dinheiro, longe da política”.
Segundo Zeca Viana, existe sim uma grande preocupação com os desvios e o mau uso de dinheiro público praticado pelo atual governo.
Na avaliação do parlamentar que foi reeleito, Pedro Taques foi eleito com o compromisso de fazer uma gestão participativa. Dessa forma, Zeca sustenta que o companheiro de partido não anunciará nenhuma medida que não possa ser cumprida.
Máquina pública
Além disso, pontuou que os estudos técnicos da estrutura das secretarias servirá para que não haja descontinuidade nos serviços públicos prestados à população.
“O governador eleito Pedro Taques faz certo ao propor que a sociedade ajude a examinar e controlar as contas públicas para evitar desperdício e corrupção. Sabemos que muitas coisas precisam passar por mudanças na máquina do Estado", argumenta o deputado.
"Por outro lado, a equipe de transição também poderá se deparar com experiências bem sucedidas que podem sofrer reajustes com vistas ao aprimoramento”, finalizou Zeca Viana.
Conforme anunciou Pedro Taques, a equipe de transição deverá finalizar um diagnóstico das pastas até o dia 5 de novembro. Os dados irão balizar as mudanças previstas no texto da reforma administrativa que deverá ser encaminhada à Assembleia Legislativa para apreciação até o dia 25 de novembro.
Entre as informações cruciais a serem buscadas estão os dados orçamentários, contratos e licitações a vencer, além dos projetos em andamento.
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