Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Como protesto, manifestantes fecham trechos de quatro rodovias em MT

29.07.2015
12:18
FONTE: G1 MT

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  • Manifestantes pedem mudança no comando do Incra em MT
Grupos do Movimento dos Trabalhadores Assentados (MTA) e Movimento de Luta Pela Terra (MLT) retomaram os bloqueios, nesta quarta-feira (29), em trechos de quatro rodovias federais que cortam o estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os pontos são em Barra do Garças, Nova Xavantina, Cáceres, Pedra Preta e Jaciara. Os manifestantes estão permitindo somente a passagem de ambulâncias e veículos oficiais.

Com faixas, tocos, pneus e pedaços de pau, 2.500 pessoas protestam nas rodovias reivindicando a saída do superintendente da Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Mato Grosso, Salvador Soltério de Almeida.

Os pontos interditados são na BR-070, no km 16, em Barra do Garças; na BR-158, no km 642, em Nova Xavantina, próximo ao trevo de Campinápolis; BR-174, km 108, em Cáceres. Também dois pontos na BR-364, sendo no km 183, em Pedra Preta, e o outro no km 270, em Jaciara.

Segundo um dos coordenadores do MTA, José Raimundo Farias dos Santos, o bloqueio deverá seguir por tempo indeterminado até que o Incra se posicione sobre a reivindicação. “

Mandamos  documentos para Brasília sobre algumas pautas nossas que nunca são atendidas, além do pedido da saída do servidor. Até que um acordo chegue até nós, o bloqueio continua”, afirmou Farias.

Da mesma forma que ocorreu nesta terça-feira (28), o bloqueio inicia às 8h [horário de Mato Grosso] e o trânsito de veículos deverá ser liberado às 11h [horário local]. Depois, os manifestantes retomam a interdição às 14h, com previsão de liberação novamente às 17h e fechamento dos trechos na manhã de quinta-feira (30), conforme o coordenador do MTA.

O G1 tentou novamente entrar em contato com a assessoria do Incra, mas as ligações não foram atendidas. O superintendente do Incra, Salvador Soltério de Almeida, também não atendeu as ligações. Em outra ocasião, ele declarou ao G1 que não sabia o motivo que levava os trabalhadores a exigirem a retirada do seu cargo. “Eu faço o meu serviço, conforme deve ser feito. Não posso fazer além do que a lei permite”, afirmou Salvador.

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