Microchips estão sendo implantados nos animais do zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para a identificação dos 650 mamíferos, répteis e aves que o local abriga. A identificação dos animais começou a ser feita em 2012 e todos os animais devem receber microchips para a identificação feita por uma numeração.
"Estamos fazendo a identificação eletrônica dos animais, a individualização deles. Cada um tem que ter um prontuário clinico, com a sua história no zoológico. Esse é um dos requisitos necessários para o desembargo e para o licenciamento ambiental", disse a gerente do zoológico, Sandra Corrêa.
O processo da colocação do microchip no animal é feito com cuidado. O animal é capturado no zoológico e levado para o Hospital Veterinário da UFMT, onde recebe a anestesia e, em seguida, o microchip. Um dos animais difíceis de ser capturado para colocar o aparelho é o quati, de acordo com o tratador de animais do zoológico, Joaquim Bispo Sobrinho. "É mais dificil pegar porque [ele] entra nas pedras, sobe nas árvores, daí tem que pegar antes de subir na árvore ou subir nas pedras", disse.
O zoológico da UFMT foi interditado em 2009 por falta de licenciamento ambiental. Desde então, passa por um processo de reestruturação, mas permanece aberto para visitação. A identificação dos animais é uma das exigências para que o único zoológico dentro de uma universidade no país passe a ser legalizado.
Além de quatis, o zoológico tem tamanduás bandeira, onça-pintada, tartarugas. São pelo menos 150 espécies. A gerente do espaço e veterinária, Sandra Helena Ramiro Corrêa, disse que é preciso essa restruturação. "É um zoológico muito bonito, muito querido pela população , mas ele precisa se readequar aos tempos mais novos, modernos e com estruturas mais seguras e, principalmente, primando cada vez mais pelos animais que estão aqui mantidos", afirmou.