Na véspera do clássico diante do Uruguai, Renato Augusto afirmou que via a partida como um jogo de xadrez. Pouco depois da goleada por 4 a 1, na saída do estádio Centenário, em Montevidéu, o meia revelou qual foi o xeque-mate da seleção brasileira no adversário.
– Foi a partir do momento em que mudamos um pouco nosso jeito e jogamos o jogo deles. Eles queriam que tocássemos bastante a bola para saírem no contra-ataque, e então começamos a buscar mais a bola de profundidade. De repente numa bola do Miranda o Neymar achou um gol. Em alguns momentos, temos que mudar o estilo e propor o mesmo jogo. Eles tiveram dificuldade com isso – analisou o meia, que não recebeu o segundo cartão amarelo e será titular na terça-feira, contra o Paraguai, na Arena Corinthians.
Um dos líderes da Seleção, Renato Augusto também celebrou a experiência que o Brasil teve, pela primeira vez sob comando de Tite, de estar em desvantagem no placar.
Durou apenas nove minutos, tempo entre o pênalti convertido por Cavani e o golaço de Paulinho, no ângulo, e o Brasil encarou a reação como prova de maturidade.
– A equipe passou por uma dificuldade que não havia enfrentado, que é sair perdendo, mas teve tranquilidade. Deu mais um passo para estar pronta – disse o meia, cujo discurso foi endossado pelo lateral-direito Daniel Alves, esse sim, suspenso para o jogo de terça.
– É uma equipe que sabe aceitar os desafios, enfrentar os adversários e vencer. A vitória é a colheita do grande trabalho que fazemos. O professor (Tite) sempre fala que não é a vitória que interessa, mas sim o que você faz para conseguir obter. Hoje foi uma prova de maturidade – disse Daniel Alves, que será substituído por Fagner diante do Paraguai.
A seleção brasileira está de folga nesta sexta-feira, mas se reapresenta à noite para, no sábado, realizar um treino aberto no Morumbi. Estão disponíveis 18 mil ingressos ao público. Eles serão trocados por alimentos não perecíveis na bilheteria 3 do estádio do São Paulo entre 11 e 18h desta sexta.
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